Olá Amigas e Amigos!
Nesta semana fomos surpreendidos por duas grandes descobertas de astrônomos, primeiro a notícia toda cheia de pompa informando a descoberta de um planeta com 17 vezes a massa em peso da Terra. O planeta é tão grande que foi apelidado de Mega Terra, mas batizado de Kepler 10C.
O que há de novo nisso já que várias Super Terras foram achadas ao longo do último e deste século? Uma informação minimizada na descoberta, mas com extrema relevância para curiosos e atenciosos, a surpresa pelo lado dos cientistas da composição do planeta. Explica-se...os cientistas de forma certeira garantiam de que planetas com grandes massas eram impossíveis de serem rochosos, mas sim apenas gasosos, como se defende ser o planeta Júpiter de nosso sistema solar.
A descoberta de Kepler 10-C colocou em check esta afirmação, pois segundo as análises feitas até o momento, o planeta não só é rochoso, como tem amplo sinal da presença de água e sua idade, se comparada com a evolução da nossa Terra, teria tempo suficiente para a origem de vida inteligente. Interessante afirmar que Kepler 10-C está a 560 anos-luz daqui.
No dia seguinte a esta noticia, vem outra. Bem perto daqui a cerca de 13 anos-luz, encontrou-se uma outra super Terra incrivelmente parecida com a nossa e com todos os ambientes de vida, o planeta Kapteyn b como foi batizado em homenagem à sua estrela.
Por que então estes achados instigam a curiosidade?
Bem, os cientistas baseiam a descoberta de planetas habitáveis, exclusivamente no fato de haver sinal da existência presente ou passada de água no ente celestial. Justificam isso como sendo imprescindível para a geração de vida, pelos meios conhecidos hoje em nossa civilização.
A pergunta é: será mesmo a única verdade? Nós somos criaturas baseadas em carbono com vários anos de evolução, mas esta mesma evolução, como própria ciência a prova, seguiu as condições a que o nosso planeta foi submetido durante seu amadurecimento. Isso continua acontecendo em nossa natureza, com animais que se adaptam ao longo de gerações com novas condições climáticas e por este mesmo motivo ainda temos entre nós alguns animais que resistiram à aniquilação dos dinossauros, mesmo sofrendo mutações para sobreviver. Se olharmos o nosso planeta como um universo, veremos que a condição climática de uma região pode ser bem diferente da condição de outra parte do planeta e não por dias, mas por séculos e séculos.
Se olharmos então o universo com uma visão ampla, não poderíamos ter planetas que evoluíram de forma diferente à nossa e portanto, permitir a vida de uma forma diferente da nossa? Porque respiramos oxigênio, isso deveria ser verdade para o resto do universo? Porque dependemos da água, toda forma de vida no espaço dependeria dela? Até agora não me convenci disso. Uma das verdades da ciência se derrubou com pouco alarde pelo fato de encontrarem um planeta com tamanha massa e, quem diria, rochoso.
A ciência vinha trabalhando com o envio de mensagens por ondas de rádios direcionado para o espaço para que possa ser detectado por alguma forma de vida. Entendiam-se ser a única forma de comunicação possível. Recentemente a comunidade científica aceita o fato de que outros tipos de comunicação, mesmo que por ondas, podem ser viáveis e talvez as nossas mensagens possam estar em um tipo de frequência diferente de outras mais modernas, já que aqui mesmo em nosso planeta observamos estas evoluções ao longo dos anos, desde a descoberta do rádio. Se existirem civilizações mais avançadas do que a nossa, nosso sinal pode ser obsoleto e nem mais detectável.
A descoberta de novos planetas, estrelas e outros astros em larga escala como agora, somente é possível graças a alta tecnologia do momento, com enormes telescópios instalados diretamente no espaço, aonde não recebem influência de nossas luzes e gases terrestres. Com certeza, se houver humildade da comunidade científica, em reconhecer erros de digamos cálculos, teremos outras descobertas e mudanças de opiniões acerca das condições de geração de vida em planetas. Isso quer dizer um contato imediato de 4º grau? eu não acredito nisso, mas sim no fato de que nossos novos olhos vão nos mostrar coisas que nos fará aprender e ninguém melhor para traduzir as novas descobertas sobre formas de vida do que nossos cientistas e nestes eu acredito, afinal é com eles que aprendo, os observando.
Espero que tenham acompanhado e curtido a evolução do raciocínio do texto.
Até a próxima.
Abs
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